quarta-feira, novembro 29, 2006

Steinz – Za Muvie chega a Hamster do Dão!

O que leram é verdade! A pérola da Noya Produções – Steinz – já atingiu o estrelato global planetário, tendo já chegado à capital holandesa, Hamster do Dão.

A Noya explica: recebemos uma chamada de um amigo de Rui Jacaré para o nosso número secreto (nº de 1 a 124234 e que não é o 7), amigo esse que é um dos muitos representantes do Partido de Libertação Fundão (PLF) para o Benelux. A pessoa em questão (chamemos-lhe, para sua segurança, “Jaquim”) está a ponderar demitir-se do cargo devido, e passamos a (ex)citar, à “avassaladora pressão que tal venerável cargo acarreta, especialmente a de ter de falar com Jacaré regularmente”. Assim, Jacaré recusou o fantasma dessa demissão e aconselhou o operacional em questão a procurar terapia. Esta foi a retoricamente elaborada resposta dele:

Terapia? Queres falar de terapia com alguém que viu Steinz Za Muvie do princípio ao fim? Ainda hoje tenho pesadelos recorrentes em que um charro gigante feito de fita-cola canta canções dos Abba em dinamarquês com sotaque do Fundão.

Passando ao que realmente interessa, os tentáculos da Noya, qual sistema do Dias da Cunha e outra cena que ninguém ainda percebeu do Filipe Vieira, alastram-se ao estrangeiro, num claro sinal de que o plano maquiavélico (tomar hostilmente de assalto o mundo ou, se tal não for possível, “fazer uma merda qualquer”) da nossa casa-mãe está a surtir efeito.


Tito C. e Rui Jacaré, numa circunferência de imprensa recente, manifestaram o seu mais sentido e veemente repúdio pelo facto de Steinz não estar a ser falado para os Óscares. “Nós queremos ganhar um galardão que envolva um nome de cão!”

domingo, novembro 19, 2006

Isabelle também é Noya Produções. Noya Produções também é couve.

A ligação entre a Noya Produções e o virtuoso trio conimbricense Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho já não vem de hoje. Vem de há mais uns diazitos. Mas expliquemos esta relação amor-ódio-couve entre as duas partes.


Isabelle é estas couves: Toscamista aka Rosa Maria aka Billy Vanilli; DJ Couve aka Abono Vox de Família; Sumeca aka O Outro Gajo dos Wham!

Há cerca de uns anos, as voltas da vida juntaram num espaço ermo de terras do Mondego (reza a história) Abono Vox de Família e Rui Jacaré. Após a troca de várias opiniões de cariz artistico-intelectual, tais como “És uma puta!” ou “Vais sair hoje?”, esse processo construtivo culmina na “contratação” de Jacaré enquanto reviewer oficial da banda responsável por hinos como “Coimbra B”, “Born Couve”, “Nandrolona não é Droga”, “Couve Sónica do Contra”, “Isabelle é uma couve” ou “Mr. Tamboril Man”, música que tem granjeado inúmeros fãs por terras fundanenses (ver mais à frente elogios-couve).


Jacaré, aqui acompanhado pelo “também” Noya Carlos Castanho (esq.), fez as reviews dos dois últimos álbuns-couve-espéce dos Isabelle.

O ano de 2006 conheceu uma enorme (e pestilenta) aproximação entre a Noya Produções e os Isabelle, com a inclusão de quatro temas de Bairrada no baluarte do cinema da Cova da Beira: Steinz – Za Muvie. Os temas incluídos nessa banda sonora (onde pontificam nomes como Purge ou Ralf Stripyder) foram “Isabelle Serra Rockin’ Arganil”, “Bequeath Thy Limbs Breathless Báthory Succubus”, “Roque da Sopa” e (no papel de música do final apoteótico com palminhas e tudo) “Amaricana”.


Mais de 300 pessoas ouviram Isabelle na estreia de Steinz. A banda é igualmente muito famosa em Cabo Verde.

Passando ao que nos interessa (e porque estamos à rasca para ir mijar), anunciamos aqui em directo e a algumas cores que o upcoming álbum dos Isabelle Chase Otelo Saraiva de Carvalho, Grandes Êxitos das Músicas Clássicas e da Canção Portuguesa em Organeta, editado pela Talos Records International, vai ser distribuído na nação fundanense e arredores pela Noya Produções. Um dos factores que levou a Noya a este esforço orçamental (uma mine a pagar aos elementos da banda) é o facto de “Mr. Tamboril Man” (de Bairrada) ter conquistado inúmeros fãs no Fundão.

O álbum, já ouvido e bastante elogiado por Jacaré, irá sair dia 6 do próximo mês. Comme d’habitude, irá ser publicada no blogue aligatorídeo a review deste que é um, segundo Jacaré, “espantoso, assombroso e coiso” novo registo couviano. Para deixar água e suco de talo na boca dos nossos leitores, fiquem com o excelente artwork de Organeta. Que rima com marreta.




Em cima, as capas do novo álbum. Em baixo, um fã conimbricense sorri extasiado para a foto com os seus ídolos.



Isabelle é uma couve. Nós também. E tal(o).

sábado, novembro 18, 2006

Steinz – arrebuçados, tomo númaro 2

O mundo continua a chorar a morte da dignidade humana, acontecimento vulgarmente conhecido por Steinz – Za Muvie. Não havia uma tamanha manifestação de ódio e rancor desde que Pico, o cão do Chocapic, foi espancado por agentes da autoridade disfarçados de agentes da autoridade.

Para incitar ainda mais as pessoas à violência (sob todas as suas formas), a Noya Produções continua a revelar fotos e outras “cenas bué” acerca da feitura de Steinz. Os “arrebuçados” que hoje postamos aqui ilustram, a cores, o enorme sucesso que tomou conta da estreia desta pérola do cinema português.



Esta foto foi tirada durante a sessão de autógrafos que decorreu num dos locais de encontro da tertúlia steinziana, o Espanhol Bar, propriedade de um dos nossos mais importantes patrocinadores, Rafa. A sessão decorreu num ambiente de grande euforia e, porque gostamos desta palavra, de consternação. Na verdade, chegou a haver mortes por pisadelas e asfixia intelectual, o que não apaga, contudo, os números: Rui Jacaré (Ramon Abreu) deu 2 autógrafos, só sendo ultrapassado por Pedro Galáctico (Steinz) que deu mais um, perfazendo 3.

A festa continuou noite dentro, já na capital fundanense – o Fundão – mais precisamente na sua infelizmente única discoteca. A foto seguinte descreve um momento no qual Carlos Castanho (Juan Hipape) é acossado por fãs e regozija-se, majestosamente, perante aquilo que julgava ser uma multidão de admiradores batendo-lhe palmas.



Na verdade, os nossos artistas não se lembram, devido à enorme pressão mediática e ao consumo alambazado de refrescos de teor alcoólico, muito bem da sua passagem por esse, digamos, estabelecimento de diversão nocturna.

As seguintes frases trocadas via MSN entre Jacaré (“casino ségolène royal”) e Galáctico (“pedrotitanio”), em certo medida deturpadas por nós, não deixam margem para dúvidas:

casino ségolène royal diz:
nem m lembro de la tar nessa noite
casino ségolène royal diz:
um bacano de alcongosta q estuda cá em coimbra veio cmg e c o gonzalez no domingo
casino ségolène royal diz:
nessse domingo
casino ségolène royal diz:
o gajo disse q qd ia p´ra caça m viu a falar c um gajo no meio da avenida às 5 e tal da manha aos berros. devias ser tu, presumo

(…)

pedrotitanio diz:
eu também mal me lembro do English. Na terça-feira seguinte estive a falar com pessoal que pensava que tinha faltado à estreia do filme, e não só eles foram à estreia e eu falei com eles lá, como tb falei com eles no English. Eu n me lembro de nada.

E, ao que parece, chegou mesmo a haver momentos de alguma tensão entre os actores. Galáctico explica a Jacaré o resultado de uma edificante discussão filosófica entre os dois:

pedrotitanio diz:
ya, isso eu lembro-me mais ao menos. Estava eu a dizer qq coisa que já não me lembro e tu viras-te pra mim aos berros: "Cala-te, já não te posso ouvir. Foda-se vou-me embora" e seguiste pra casa logo por trás dos correios, nem sequer foste comigo até à auto-transportes.


Jacaré já terá certamente conhecido noites mais felizes…

Voltaremos, se não formos assassinados até lá, brevemente para vos dar mais uns “arrebuçados” sobre Steinz. Ala, farrapos!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Steinz – za “arrebuçados”

Como podem constatar, o blogue da Noya está em obras! Como se trata de obras de carácter público, ainda não estão terminadas. Provavelmente, nunca estarão. E para assinalar a ocasião, temos um presente para vós.

Enquanto esperamos que o mundo civilizado (o outro já é nosso há muito) se recomponha da estreia da pérola da Noya Produções, Steinz – Za Muvie, vamos aqui deixar alguns arrebuçados para adocicar vossas bocas. Isto, claro, enquanto não é disponibilizado em sede própria (i.e., e-mula) o making of deste estrondoso sucesso de bilheteiras.

Hoje, postamos um mail enviado por Rui Jacaré a 3xl, contendo as frases a ilustrar o trailer do filme, tal como algumas indicações (entre parêntesis) que os actores acharam pertinentes. Obviamente, e em prol do brio profissional, 3xl não ligou a muitas delas.


Foi estes tipos e este tipo de situações que 3xl teve de aturar durante a feitura de Steinz.

Eis o mail:

“Frases para a (o?) trailer do Steinz

1. Das profundezas do pinhal da Fatela surge um mistério (tipo fumo e cenário sombrio)
2. Uma besta apocalíptica é adoptada por três mariachis (imagem de nós os 4)
3. Dos autores de uma outra cena qualquer… (uma imagem da Bíblia talvez seja um pco puxado lol)
4. Realizado por Luís Batista…
5. STEINZ Za Muvie !!!!! (com os caracteres que vêm no filme era excelente)
6. “…um hino à amizade humana…” in Diário de Vilar de Perdizes
7. “…Steinz representa candidamente o bom selvagem que há em nós…” in Le Nouvel Emmerdeur
8. “…possível ocorrência de aguaceiros no grupo central…” in Meteorologia do DN
9. Não perca ou apanhará sífilis cerebral.
10. STEINZ
11. Nas melhores salas de chuto de cinema do país profundo

Presumo que é pra pôr imagens do filme por entre as cenas mas deixei em itálico algumas sugestões que nós nos lembrámos ontem. Era porreiro pôr alguém a fazer a locução disto, alguém com boa voz tipo de rádio… Ou então tipo um relato de distrital e a passar estas frases em legenda… Não sei. O Pedro queria frases que não tivessem nada a ver com a história, por exemplo como se fosse um filme de ficção científica. Eu disse-lhe que sim porque queria que ele me deixasse acabar a cerveja em paz. Faz como quiseres que certamente vai sair bom!

Abraço, Jacaré”


Sem dúvida, um belíssimo documento ilustrador do moroso e morron-oso processo criativo que envolveu Steinz.

Continuem a vir aqui para ver mais curiosidades que rodearam as filmagens.

Obrigados,

Noya Produções

quarta-feira, novembro 08, 2006

Steinz – Za Rescaldo

Muito se tem escrito ao longo destas duas semanas acerca da estreia fantástica de Steinz. Bem ou mal, isso já é outra história. Mas escreveu-se, o que já é bom. Agora, chegou a minha vez de escrever algo sobre o filme: “algo sobre o filme”. Tenho dito.

Agora mais a sério, muitos de vós devem-se ter perguntado (se estavam frente a um espelho) ou questionado interiormente “Por onde anda o Jacaré?” Pois bem, eu elucido vossas excelências. Fui raptado por uma seita de alienboksiclígenas que, espantai-vos, não queriam inserir objectos metálicos, frios e de duvidosa saúde séptica no meu ânus. O que eles queriam era uma cópia em DVD do nosso grandioso Steinz. Isto só vem demonstrar o reconhecimento internacional que esta honrada pelicula tem vindo a ganhar.

O filme tinha muita caralhada? Sem dúvida que tinha. Os actores não eram grande merda? Realmente não. O enredo simplesmente não existia? É capaz. Será o Peseiro o próximo treinador do Beira-Mar? A Humanidade não estará preparada para tal. Indo em frente, o filme Steinz foi acima de tudo, um veículo de amizade e de divertimento entre a equipa responsável por ele. Por acaso, falámos dele a amigos, que por sua vez se mostraram curiosos. Alguns deles terrivelmente chatos mesmo. Assim, uma estreia que era para umas 20 pessoas passou a ser para 200. E, pelo que nos disseram o pessoal espectacular de Valverde que nos ajudou a montar a máquina infernal da estreia, o número de espectadores terá roçado os 300. Se as pessoas estavam à espera de um filme digno de, vá lá, um Señor Spielbergo, não vamos pedir desculpas. Bastava serem um pouco (mais) inteligentes. Foi filmado com uma só máquina, com um microfone colado na ponta de uma cana e entrava um gajo com um nome aligatorídeo, por amor de Deus! Estavam à espera do quê?! Para mim, o Steinz foi e é (e yeah) isto:



Ok, ok. É isto:











E isto também:



A equipa de Steinz orgulha-se de o ter feito, mas orgulha-se mais de como foi feito. Tirando a execrável convivência com Pedro Galáctico, foi um ambiente muito bom o que rodeou a rodagem (belo jogo de palavras, hã?) desta opus fantástica.

Fomos uma meia-dúzia de amigos que se juntou e pôs em prática um plano maquiavélico, tendo um excelente apoio de muitas outras pessoas que se juntaram a nós (pessoal da AJUVAL, Rafa do Espanhol, Jesus Cristo, Prof, Hermínio, as miúdas, Cristovão e tantos, mas não menos importantes, mais). Se houve quem não tivesse gostado ou que se tenha, num cenário pouco provável, sentido atingido pelo filme, resta-me, em nome de toda a crew steinziana, deixar um sentido “vão pró caralho!”.

Somos do interior do país? Somos pois. Mas isso não faz de nós burros ou preguiçosos. A prova está no Steinz, não como filme per se mas como uma noite em que a nossa zona mostrou que quando a obra nasce, o homem sonha com ela. Especialmente se forem aquelas três febras do anúncio da TV Cabo.

Obrigados a quem nos ajudou (vocês devem saber que são) e beijos à prima.

rui jacaré